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FDTE firma parceria com plataforma de projetos de sustentabilidade
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
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Conforme estabelecido na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), realizada em 2021, o Brasil tem a missão de reduzir em 50% as emissões de carbono até 2030. Para cumprir com esse compromisso, é necessário promover, entre outras mudanças, investimento massivo em tecnologia. Para isso, a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE) se uniu à WeWe Plataforma de Serviços Ambientais, em um acordo de cooperação que busca estreitar os laços entre a indústria e a academia.

 

A FDTE foi a primeira fundação instituída pela USP, em 1972. A WeWe abriga projetos e oferece serviços direcionados para o carbono zero.


A partir do acordo, empresas e Organizações Não Governamentais (ONGs) poderão contar com a expertise de pesquisadores da USP, das mais diversas áreas, em suas iniciativas para zerar a pegada de carbono. Na prática, os especialistas indicados pela FDTE atenderão clientes prospectados pela plataforma da WeWe, que oferece laudos técnicos, diagnósticos e certificação de projetos, além da elaboração e acompanhamento da contabilidade de carbono e aposentadoria de créditos.
“É impossível falar em engenharia e tecnologia no século 21 sem falar em sustentabilidade. Portanto, nós, que sempre fomos pioneiros no desenvolvimento tecnológico do Brasil, nos unimos à maior plataforma de projetos de sustentabilidade do país”, afirma José Roberto Castilho Piqueira, diretor de operações da FDTE.
“Iremos identificar não só na Poli como em toda Universidade quais são os grupos de pesquisa e quais são os laboratórios que possam desenvolver produtos, projetos, procedimentos e protocolos capazes de atender as demandas das organizações e da sociedade”.


A parceria terá duração de 24 meses. De acordo com o fundador e administrador da plataforma, Roberto Dotta Filho, ela será importante para espalhar o conhecimento produzido na USP não só pelo Brasil como pelo mundo. “Já estamos em negociações para firmar parcerias com instituições na Europa, consulados e grandes corporações e associações no Brasil. Esperamos ter uma abrangência muito grande para que possamos fazer a diferença; ter a sustentação técnica de pesquisadores de uma instituição de renome nacional e internacional como a USP será essencial para isso”, afirma.

 

O que é o mercado de carbono? - Para Dotta Filho, a parceria entre FDTE e a WeWe é um marco para a indústria de carbono no Brasil e no mundo. Isso se explica pelo fato de o Brasil ser o principal fornecedor de créditos de carbono para o planeta, por conta do volume de emissões que precisam ser reduzidas. “Somos algo similar ao que a Arábia Saudita é para o mercado de petróleo”, declara.


Um crédito de carbono é dado quando um país reduz uma tonelada de sua emissão de gás carbônico. Esses créditos podem ser negociados com países que não atingiram suas metas de redução de gases. A mesma lógica é válida para as empresas, que podem comercializar seus créditos entre si.


“É importante o trabalho da nossa plataforma porque ela auxilia em todos os processos deste mercado. Orientamos nossos clientes sobre o que eles devem fazer para mitigar suas emissões, realizamos a contagem de seus créditos de acordo com o quanto ela produz e acompanhamos todo esse processo de redução”, afirma Dotta Filho.

 

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Assista o video na integra para mais informações: 
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